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2º dia de curso -Especialistas de diversas áreas buscam a troca de experiências

Publicado em 11 maio 2018

O segundo dia de curso sobre fissuras labiopalatais foi dedicado a discussão de casos, quais os tipos adequados de tratamentos, com destaque para as cirurgias ao vivo e aulas práticas, no Hospital Bruno Born e na Clínica Wilson Dewes. Os médicos, dentistas, fonoaudiólogos e residentes também conheceram a estrutura da FUNDEF em Lajeado.

A fonoaudióloga Midori Hanayama,com mestrado pela USP, especialização pela Universidade de Kyoto (Japão), professora de Pós-Graduação no Cefac – Saúde e Educação, membro do Conselho Multidisciplinar e fonoaudióloga voluntária da Operação Sorriso no Brasil, ficou impressionada com a organização da Fundação. Ela que é palestrante do curso, ainda não conhecia a entidade. “Não são todos os centros que possuem equipamentos como nasofibroscopia e audiometria. Tudo isso encontramos aqui e o fato da FUNDEF dispor, é possível dar uma complementação no tratamento dos pacientes que são encaminhados para a área de fonoaudiologia.

Midori acompanhou 3 casos de pacientes atendidos pela FUNDEF. Ela elogiou a evolução do tratamento. “O tamanho do espaço não limita o trabalho, a entidade de Lajeado tem o principal que são os profissionais, uma equipe bem qualificada.

As fonoaudiólogas da FUNDEF, Fabíola Pereira Cardoso e Paloma Campillay, acompanharam a Midori e mais um grupo de profissionais que visitaram esta tarde a instituição. “A Midori é referência em fissura labiopalatina. Ela trabalha em vários lugares do mundo e tem uma visão muito ampla de muitos anos de experiência. Nós estamos aprendendo muito com ela, hoje foi uma parte do curso específico para as fono,-, acrescentou Paloma Campillay, profissional que atua há oito anos da fundação.

Paloma Cristina Neves é fonoaudióloga há três no Centinho, unidade de saúde que funciona no Hospital Santo Antônio, em Salvador, BA. O local atende em média sete mil (7) pacientes por mês de toda Bahia, e inclusive de estados vizinhos. É o único centro para fissurados no estado. No local trabalha uma equipe multidisciplinar completa para atuar na reabilitação. “O curso é uma forma de eu estar me qualificando, trocando experiencias com outros profissionais que trabalham nessa área. É muito bom poder dialogar, discutir casos e levar esse conhecimento e estar aprimorando tudo isso. A FUNDEF é muito parecida com o Centrinho, bem como outras instituições de fissurados, pois tem uma rotina muito parecida.-

Isis Selau é aluna de fonoaudiologia da UFRGS e lamenta a falta de cursos qualificados, como o de Lajeado. “Para nós falta conhecimento na nossa graduação específica na área de fissuras, por isso resolvi participar, nós sempre buscamos informações.-

Amanhã encerra o curso com mais aulas práticas, cirurgias ao vivo e a entrega de certificados.

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