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É uma má formação que ocorre devido ao fechamento incompleto do lábio ou do céu da boca (palato) durante o período de gestação. Pode acometer somente o lábio, o palato ou ambos.
A busca de informação é fundamental neste momento, o diagnostico pode trazer muitas dúvidas e ansiedades para pais e familiares. Esse sentimento é normal e tende a diminuir conforme os pais adquirem informações sobre o tratamento. A busca por um centro de referência nesta área é essencial para que esse tratamento inicie com a maior brevidade.
Não é uma deficiência, mas sim uma má formação congênita.
As causas das fissuras ainda são desconhecidas. Ocorrem por uma combinação de predisposição genética e fatores ambientais. A predisposição genética inclui a hereditariedade, enquanto os fatores ambientais podem estar relacionados com infecções, agentes químicos, fármacos, drogas, vírus e toxinas ambientais.
De acordo com Organização Mundial de Saúde, a fissura labiopalatal atinge 1 em cada 650 nascimentos no Brasil.
Deve iniciar logo após o nascimento, ainda nas primeiras semanas de vida.
Alguns bebês não têm problemas com a alimentação, outros podem apresentar dificuldades, como a sucção inadequada. É preciso ter muita calma e paciência. Ofereça sempre em primeiro lugar o seio materno. Quando não é possível, os pais podem oferecer a mamadeira com bico que atenda melhor a necessidade do bebê. Nas primeiras mamadas é importante ter o acompanhamento de um profissional da área da saúde. Uma dica na hora de dar de mamar é colocar o bebê sempre sentado.
De acordo com o plano de tratamento da FUNDEF, a cirurgia para o fechamento do lábio é feita a partir dos três meses de idade.
A cirurgia de palato é feita a partir dos doze meses.
Se o bebê depende da mamadeira substitua a pela seringa, colher ou copo de forma gradual no período pré-operatório, sugere-se em torno de 30 dias antes da cirurgia. O bebê que mama no peito pode seguir a amamentação mesmo logo após a cirurgia.
Documentos pessoais do paciente e de seu responsável: identidade, cartão SUS, CPF e comprovante de residência. Além disso utensílios de uso pessoal.
Os cuidados após a cirurgia devem ser rigorosamente seguidos conforme orientação da equipe. A participação da família é essencial nesta etapa.
O paciente e o familiar recebem orientações da área nutrição, que elabora uma dieta para ser seguida em casa no período pós operatório. É importante observar que os alimentos, independe da cirurgia, estejam na temperatura ambiente ou fria.
A partir dos 4 anos de idade. Os casos são avaliados individualmente e tratados de acordo com a necessidade de cada paciente.
O setor de fonoaudiologia acompanha o paciente desde a primeira consulta quanto a orientação da estimulação do desenvolvimento da linguagem, da fala, voz, audição, cognição e alimentação. Crianças que apresentam fissura só no lábio tendem a não desenvolver problemas de fala. Já crianças com fissura no palato podem apresentar algum comprometimento na fala.